quarta-feira, 18 de julho de 2007

Mais de 170 corpos são retirados de destroços de avião da TAM







SÃO PAULO (Reuters) - O trabalho de resgate no local do pior acidente aéreo da história do país, envolvendo um avião da TAM com 186 pessoas a bordo, era feito nesta quarta-feira em um cenário de destruição e sob densa fumaça, de onde há quase 24 horas bombeiros e médicos trabalham ininterruptamente sem encontrar vestígios de vida.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, além dos 175 corpos já retirados do local, três vítimas que foram levadas a hospitais acabaram morrendo, totalizando 178 pessoas mortas.
Ao tentar aterrissar na pista molhada do aeroporto de Congonhas na noite de terça, o Airbus A320 da TAM, que fazia a rota Porto Alegre-São Paulo, passou sobre uma avenida movimentada, se chocou contra prédios e um posto de gasolina e pegou fogo, dificultando os trabalhos de resgate.
"Não se sabe o que é de um prédio, o que é do outro, o que é do posto (de gasolina), o que é do avião, o que é passageiro morto, o que é passante que foi atingido. Tornou-se tudo uma coisa só", disse à Reuters o médico Douglas Ferrari, presidente do Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva.
A TAM informou nesta tarde que o avião envolvido na tragédia estava em perfeitas condições de uso, e que os pilotos eram experientes. Ao mesmo tempo, o presidente da companhia, Marco Antonio Bologna, procurou também minimizar eventuais problemas na pista de Congonhas como causa do acidente.

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