
Segundo o Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, órgão responsável pela ação junto ao Cidecon e ao Ministério Público do Estado, o jogo, "ambientado em escola de nível médio, retrata, fundamentalmente, situações ditadas pela violência, provocação, corrupção, humilhação e professores inescrupulosos". Eles ainda afirmam que o game é "nocivo à formação de crianças e adolescentes e ao público em geral".
A ação movida contra a importadora JPF MAGGAZINE LTDA prevê a proibição da importação, distribuição ou venda do game no Brasil. De acordo com o promotor do MP-RS Alcindo Luiz, o cenário do jogo, um ambiente escolar, foi o principal agravante do caso. Ele ressaltou ainda que a decisão representou apenas um “eco da sociedade”, que tem dado mais atenção aos veículos de entretenimento que exploram a violência gratuita.

Quando questionado sobre os demais veículos que também utilizam a violência como atração - como é o caso dos filmes, livros e novelas-, o promotor foi claro: “Se alguma reclamação surgir na nossa frente iremos averiguar. Só não podemos entrar em uma locadora e escolher um filme à toa”.
A importadora JPF MAGGAZINE LTDA, principal vítima da decisão, preferiu não falar com a imprensa; o advogado da empresa Diogo Dias afirmou não ter sido notificado oficialmente a respeito do caso.
De acordo com o Ministério da Justiça, quem classifica e autoriza a venda de um jogo no Brasil, o game “Bully” não tem aval para ser comercializado, já que não foi analisado pelos especialistas do Ministério.
Leia mais sobre o Bully.
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