
O estúdio mantém em segredo detalhes do primeiro filme. Não se sabe ainda sequer se será uma animação, um live-action ou híbrido, mas Andrew Stanton (Wall-E), que escreve e dirigirá o filme, andou comentando a produção, ainda que de maneira enigmática.
Ao Sci-Fi Wire ele disse “eu farei um filme mais parecido com o que eu me lembro [do livro] do que como ele exatamente é". Ou seja, o cineasta deve usar mais suas memórias, suas sensações a respeito do romance, do que buscar uma adaptação literal. Os puristas de ficção científica não devem gostar de ouvir isso... de qualquer maneira, o diretor já provou que entende de sci-fi em Wall-E, então o projeto está em boas mãos.
Jim Morris, o diretor geral da Pixar, vai além, informando que o visual que está sendo desenvolvido para o filme não terá aquela aura datada das aerografias de Frank Frazetta. "Acho que as pessoas que amam a essência dos livros vão gostar muito, assim como o público em geral", disse. Não dá pra criticá-los pelas decisões. Trata-se de um projeto de alto custo e algo que só vai dar lucro - e possivelmente recuperar o grande interesse no cinema de fantasia e ficção - se for ao encontro do grande público. Novamente, a especialidade da Pixar.
A história trata de um veterano da Guerra Civil dos EUA, John Carter, que acaba abduzido e transportado até Marte, onde vira prisioneiro de bárbaros verdes e precisa libertar a princesa Dejah Thoris da tirania local. Burroughs escreveu 11 volumes de A princesa de Marte, e a primeira adaptação para as telas está prevista para 2012.
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