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West se apresentou para uma Arena de Eventos com espaço de sobra e público bastante modesto – bom para quem queria dançar sem ser incomodado. Com mais de trinta minutos de atraso, o rapper subiu ao palco completamente sozinho e assim ficou durante todo o show, contracenando apenas com uma voz feminina, Jane, a representação da espaçonave nesta imensa viagem pop-espacial.
O show usa dois telões de alta definição, muita fumaça, explosões pirotécnicas e fogo para contar uma aventura intergaláctica e tudo acaba parecendo um musical brega e de baixo orçamento. O cenário – uma paisagem inóspita de um planeta deserto – lembra o de uma peça infantil, com emendas visíveis a muitos metros de distância. E é melhor nem começarmos a falar sobre o dinossauro que faz uma ponta na produção...
Mas nada disso diminui a qualidade de sua música e a força seu carisma. Kanye prendeu a atenção da plateia para a sua performance durante todo o show e levantou o público com sucessos de seu álbum mais recente, Graduation, e de trabalhos anteriores. “Gold Digger” e “Stronger” foram as mais festejadas da noite.
Com um roteiro fechado e um set list fixo, o show reservou poucas surpresas. Apenas ao final da apresentação, após encerrar sua saga com a faixa “Touch the Sky”, West escapou do protocolo e mostrou em primeira mão uma das faixas de seu novo trabalho previsto para chegar às lojas nas próximas semanas. A música, chamada “Love Lockdown”, foi acompanhada por um coro de fãs satisfeitos.
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